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sábado, 21 de janeiro de 2012

Slackline

O esporte, que geralmente é praticado ao ar livre, trabalha o equilíbrio e a coordenação motora dos adeptos. A graça da prática é tentar se equilibrar em uma fita esticada entre dois pontos fixos. De acordo com o diretor da Slack Brasil, Diogo Barboza, a atividade exige uma boa dose de coragem e ajuda a harmonizar corpo e mente.

"O equilíbrio é a chave do slack. Para deixar o corpo centrado e se manter em pé na fita é preciso concentração para deixar os pensamentos livres dos problemas. Com isso, o esporte contribui para diminuir o estresse, além de trabalhar a parte psicomotora e muscular, exigindo esforços principalmente no abdome, pernas e braços", explica.

Também conhecido como corda bamba, o slackline geralmente é praticado durante 2h diárias e pode ajudar a queimar calorias e, consequentemente, a eliminar os quilos extras. Os benefícios são tantos que muitos fisioterapeutas já indicam o esporte como forma de fortalecer a musculatura e evitar lesões. "Os praticantes suam muito para manter o equilíbrio. Aos adeptos de níveis mais avançados, é possível praticar saltos e giros na fita, que funcionam como atividade aeróbica. É uma ótima maneira de cultivar a boa forma", ensina o especialista.

As fitas usadas na prática do slack são feitas de nylon, com cerca de 1 cm de largura e esticadas de 7 m a 12 m de distância. Geralmente o material fica entre 30 cm a 1 m do solo. "Geralmente deixamos a fita na altura do joelho ou da cintura, para facilitar a subida no slack, sem precisar de apoio. A atividade costuma ser praticada ao ar livre por que oferece maior quantidade de pontos fixos para prender as fitas, como árvores e postes", esclarece Diogo.


Segundo o especialista, o esporte não apresenta contraindicação e inclusive é praticado por deficientes visuais e portadores de síndrome de down, por exemplo. A ideia é que essas pessoas percam o medo e ganhem mais confiança, além de desenvolver a musculatura e ganhar força física. No caso das crianças, é interessante que elas tenham o acompanhamento de um adulto na hora de praticar.

Modalidaddes:

Existe algumas modalidades do slackline que se diferenciam; Soulline, trickline, highline, midleline, waterline, longline, e a presunção evolutiva para; trickhighline, tricklongline, trickwaterline. Existe tambem o "Baseline" criado pelo escalador norte americano Dean Potter, onde ele caminha num altíssimo highline que sua queda é segura por um para quedas de base jump.

Soulline - é o nível inicial de manobras estáticas em fitas de curta distância.

Trickline- É praticado perto do chão (na praia, praças, gramados) onde se engloba praticamente todas as fases do esporte (estático, dinâmico, atlético e até olímpico).

Highline- pratica com segurança de cadeirinha de escalada e cordas de backups, no alto das montanhas, no alto das árvores, em fim, no alto e seguro por equipamentos de escalada.

Midleline- É o mesmo sistema montado de highline e sua pratica, só que é feito em média altura exigindo menos do psicológico do praticante.

Waterline- É praticado sobre águas (piscinas, rios, mares). Onde a queda venha se na água, sendo sua única segurança.

Longline- É praticado com fitas esticadas com 50 metros ou acima disso em uma altura aceitavel pra cair, mas, muito mais exigente no equilibrio.

O esporte chegou no Brasil em 1995, por meio de escaladores estrangeiros. No entanto, somente entre os anos de 2003 e 2004 a prática começou a ganhar adeptos no país, depois que um praticante fez o primeiro Highline na Pedra da Gávea, no Rio de janeiro. Esta cidade é, inclusive, a mais popular na prática do esporte, pela fácil oferta de espaços ao ar livre. Além do RJ, a atividade também pode ser encontrada em Brasília, Minas Gerais, Salvador, Fortaleza e São Paulo. "Apesar do grande número de adeptos nesses grandes centros, já é possível encontrar o esporte em quase todos os estados do país", comemora o especialista.

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